E eu morri de novo
Com um disparo antigo
Vários de mim já se foram
Sou meu pior inimigo
E eu me peço perdão
Mas não tenho piedade
A vala cheia dos meus corpos
Retrata minha brutalidade
E eu fugindo de mim mesmo
Soldado moribundo
Procurando outro de mim para matar
Não há lugar pra nós dois nesse mundo
E eu me vejo no horizonte
Tentando escapar
Do outro lado não tem eu
Preparo-me para atirar
E eu morri de novo
Com um disparo antigo
Com um disparo antigo
Vários de mim já se foram
Sou meu pior inimigo
E eu me peço perdão
Mas não tenho piedade
A vala cheia dos meus corpos
Retrata minha brutalidade
E eu fugindo de mim mesmo
Soldado moribundo
Procurando outro de mim para matar
Não há lugar pra nós dois nesse mundo
E eu me vejo no horizonte
Tentando escapar
Do outro lado não tem eu
Preparo-me para atirar
E eu morri de novo
Com um disparo antigo
Marcos Coruja refletindo sobre a convivência com si próprio.
A violência, perseguição, medo e solidão ocultas no mundo interior.
Um comentário:
que viajem, camarada, essa é muito boa!
a melhor!
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